Gênero: Drama, Comédia e Romance.
Direção: Richard Curtis
Roteiro: Richard Curtis
Elenco: Domhnall Gleeson, Rachel McAdams, Bill Nighy, Lydia Wilson, Lindsay Duncan, Richard Cordery, Joshua McGuire, Tom Hollander, Margot Robbie, Will Merrick.
O diretor e roteirista neozelandês Richard Curtis mais uma vez mostrou em Questão de Tempo sua forma intimista de trabalhar com as emoções humanas em meio as suas habilidades próprias de tornar uma história cativante para o público. Seus trabalhos anteriores como roteirista em Simplesmente Amor, Quatro Casamentos e Um Funeral, O Diário de Bridget Jones e Um Lugar Chamado Notting Hill mostram essa fórmula de tratar histórias românticas com pitadas de humor e drama, aliado a uma fotografia do ambiente elegante inglês sem pretensões. Os diálogos também têm suas características próprias, são simples, mas divertidos e boa parte conduzem à reflexão.
Questão de Tempo tem tudo e mais um pouco do que foi dito, talvez seja uma das melhores produções de Curtis evidenciando o quão é impossível não se prender a história. No longa, o tímido Tim (Domhnall Gleeson) que acabara de completar 21 anos é informado pelo seu pai (o brilhante Bill Nighy) que todos os homens da família têm a capacidade de viajar no tempo. Basta entrar num armário ou em outro local escuro, pensar no momento do tempo para qual quer voltar e cerrar os punhos que em seguida estará no tal lugar. Porém, não se pode
voltar a um passado que não viveu nem avançar ao futuro.
Cético, Tim resolve tentar, entra em seu guarda-roupa e revive um momento – a festa de réveillon ocorrida dias antes em sua casa - cena que é reprisada para o espectador. Então o rapaz desajeitado aproveita o replay para corrigir alguns "erros" cometidos antes, como não esbarrar uma mesa de bebidas e não deixar uma garota no vácuo na hora do "Feliz Ano Novo".
A partir daí, Tim percebe que viajar no tempo pode ajudá-lo no amor, uma vez que é neste âmbito que o bom moço nunca teve sorte. O vai e vem no tempo traz cenas divertidas figurado centralmente em Tim que é um tanto atrapalhado. No filme, vemos que inicialmente seu amor está na família, sobretudo na sua irmã excêntrica Kit Kat (Lydia Wilson) e na simplicidade da vida. Aliás, cada personagem é bem construído na trama. No núcleo família cada um tem sua peculiaridade: a passiva mãe Mary Lake (Lindsay Duncan), o pai, já citado, é apaixonado pelos filhos e aproveita o tempo que ganha com tais viagens para ler e o tio Desmond (Richard Cordery) com problemas mentais e muito querido por toda família. Em um dos acontecimentos da trama, sua fala surpreende o espectador.
Domhnall Gleeson, intérprete do protagonista, consegue emplacar muito bem o personagem com o jeito tímido, ótimas falas e de porte bem apessoado. Longe de ser galã, o ator imprime uma empatia tão perfeita que provavelmente arrancará suspiros de qualquer fangirls. Não será de admirar quem lhe alcunhar de "fofo".
Distante da família, Tim vai morar em Londres com um amigo de seu pai, o dramaturgo louco Harry (Tom Hollander), já que é neste lugar que ele inicia sua carreira como advogado, faz amizade também com Rory (Joshua McGuire) e se apaixona por Mary (Rachel McAdams), mulher que através dessas viagens ao passado ele a conquistará.
Mary seria interpretado por Zooey Deschanel, em última hora a talentosa Rachel McAdams assumiu posto muito bem fechando com Domhnall o casal perfeito para o longa. Entende-se perfeito, aquele casal que não só tem química, mas que está longe de clichês Hollywoodiano de beleza e glamour. Está perto de profundidade e simpatia. Não vemos também aquele romantismo açucarado. Tudo está na medida certa.
O longa dá impressão que tudo o que Tim desejou na vida dá certo até demais, mesmo aquilo que parece ser terrível em sua vida, tem solução. Mas é aí que o espectador é pegado de jeito, pois vemos que modificar trechos da vida pelo bem próprio e até pela família, pode trazer sérias consequências, então Tim se depara com escolhas difíceis e um grande dilema.
O filme usa o tom sentimental forte que emociona o público tocando profundamente na questão do tempo. As cenas que retratam momentos desfrutados, sem ser melosas, ensinam basicamente que o importante não é reviver o passado, mas sim viver o presente para que seja uma linda recordação. O filme finaliza como "a vida continua" basta saber desfrutá-la e proporciona várias reflexões sobre a relação com a família, amorosa e com a vida.
Richard Curtis superou com Questão de Tempo. Quem não assistiu, corra pra ver e se emocione:
Domhnall Gleeson, intérprete do protagonista, consegue emplacar muito bem o personagem com o jeito tímido, ótimas falas e de porte bem apessoado. Longe de ser galã, o ator imprime uma empatia tão perfeita que provavelmente arrancará suspiros de qualquer fangirls. Não será de admirar quem lhe alcunhar de "fofo".
Distante da família, Tim vai morar em Londres com um amigo de seu pai, o dramaturgo louco Harry (Tom Hollander), já que é neste lugar que ele inicia sua carreira como advogado, faz amizade também com Rory (Joshua McGuire) e se apaixona por Mary (Rachel McAdams), mulher que através dessas viagens ao passado ele a conquistará.
Mary seria interpretado por Zooey Deschanel, em última hora a talentosa Rachel McAdams assumiu posto muito bem fechando com Domhnall o casal perfeito para o longa. Entende-se perfeito, aquele casal que não só tem química, mas que está longe de clichês Hollywoodiano de beleza e glamour. Está perto de profundidade e simpatia. Não vemos também aquele romantismo açucarado. Tudo está na medida certa.
O longa dá impressão que tudo o que Tim desejou na vida dá certo até demais, mesmo aquilo que parece ser terrível em sua vida, tem solução. Mas é aí que o espectador é pegado de jeito, pois vemos que modificar trechos da vida pelo bem próprio e até pela família, pode trazer sérias consequências, então Tim se depara com escolhas difíceis e um grande dilema.
O filme usa o tom sentimental forte que emociona o público tocando profundamente na questão do tempo. As cenas que retratam momentos desfrutados, sem ser melosas, ensinam basicamente que o importante não é reviver o passado, mas sim viver o presente para que seja uma linda recordação. O filme finaliza como "a vida continua" basta saber desfrutá-la e proporciona várias reflexões sobre a relação com a família, amorosa e com a vida.
Richard Curtis superou com Questão de Tempo. Quem não assistiu, corra pra ver e se emocione:
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